Prometer
em favor da educação no Brasil, sem pensar no leque de aspectos que esse
assunto encerra, ou abstraindo educação moral, sexual, doméstica e ou social, é
pura perda de tempo. É hipocrisia. É por
isso que o governo vem há anos e anos desfiando promessas que jamais cumpre.
É
necessário ser educado para educar. Não são pontos e vírgulas, nem letras, nem
números, que vão resolver a equação de quinto grau que é a “educação
brasileira”, portanto o slogan “Pátria Educadora” é um grande embuste criado para enfeitar uma
campanha perversa. O governo jamais pensou em educar o povo. Em passos
contrários ao que foi destacado na última campanha, o trabalho mais sistemático
no assunto, é exatamente desinformar.
Educar
implica em civilizar, lapidar, capacitar, desembrutecer, disciplinar,
aperfeiçoar, instruir, iluminar
espiritual e moralmente um indivíduo, para torná-lo pleno em seu
intelecto e apto em seus talentos. Nem de longe o programa de educação
brasileira nos brinda com esses parâmetros. Mas não é qualquer um que sabe
disso, ...e é aí que se embasa a política populista de adestração de uma
sociedade já claudicante.
A
formação intelectual de um povo, passa pela oferta cultural que seu governo
permite ou oferece através da história construída diariamente pelos exemplos e
pelas políticas educacionais adotadas. É claro que começamos a nos educar desde
o berço, e à família, cabe a parte mais importante da educação, que é ministrar
aos filhos, as doses dessa oferta cultural.
Não é
uma questão de censura, mas de “controle de padrão de qualidade”. Não está
acontecendo conosco! Não há qualquer padrão de qualidade a nortear a conduta
atual de nosso povo, seja no comportamento familiar, ou com o próximo, seja na
música, na moda, no convívio coletivo... somos um povo sem rumo e sem prumo
agora.
Não
parece importante assim dizendo, não somos o país das estatísticas (que tanto
contribuem para elucidar questões de sociedade), mas há estudos internacionais
que provam “por exemplo”, a influência da cultura musical na formação de um
indivíduo e ainda mais surpreendente é saber que isso vem a influir no próprio
desenvolvimento biológico de um ser humano em crescimento. Se veio à sua
memória, as garotas pré-adolescentes de minissaia dançando em gestos de apelos
sexuais, perfiladas sob as luzes coloridas dos bailes funks, entenderá
perfeitamente o que estou dizendo. Essa prática comum em determinada classe da
população, sem freios, sem regras, promovida pela permissividade extremada, é
responsável pela modificação do curso
hormonal da menina, que tem seu ingresso no sexo mais cedo e por conseguinte,
todo seu organismo modificado. Isso é um exemplo entre milhares.
Em
outros tempos, tivemos um padrão de qualidade que nos brindava com aulas de
moral e de civismo, mesmo nas escolas públicas. Forças-tarefa comprometidas com
a boa formação do indivíduo, com seu aprendizado, com seu comportamento
individual ou em conjunto, a fim de ensinar a valorizar e promover as tão
almejadas “ordem e progresso” impressas em nossa bandeira.
Desestruturados
hoje, sistematicamente, expostos à absorção de uma cultura massiva e egoísta de
maus hábitos, promovida ou permitida pelas políticas de um governo populista, o
indivíduo brasileiro está cada vez mais solitário, menos tolerante, mais
egoísta, menos evoluído espiritual e moralmente.
Quanto
à política educacional restrita às “escolas da Pátria Educadora”, nem
necessitamos desgastar mais o assunto, porque aí então, é que teremos páginas e
páginas de queixas já bem conhecidas do pobre povo gado brasileiro.
Por: Mônica Torres
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Publicado originalmente em: Grupomoneybr