Se
não é pseudolalia, o caso daquela governanta gerentona de vermelho lá no topo
da hierarquia política, então, acreditemos numa coisa chamada cinismo mesmo.
Para uma pessoa normal traçar um perfil desse comportamento é bem difícil. Uma
questão bizarra é.. acreditar no que se vê? No que se ouve? No que se sente no
bolso? Estamos loucos?
Às
vezes é desconcertante assumir que não compreendemos a intenção de nossa governanta.
Difícil ler reportagens diárias como o artigo http://ossamisakamori.blogspot.com.br/2015/06/ouvi-direito-dilma-defende-derruba-da.html),
e não ficar meio constrangidos pela informação da leitura, ou nos
perguntarmos... Para quem realmente ela se dirige quando fala? Para
investidores imaginários? Para a elite que sustenta a economia? Para o grupo de
pessoas menos favorecidas de instrução e informação? Para um grupo de pessoas
com intelecto limitado?
Há um
perfil para cada entrevista, mas nenhum deles é convincente. Nem é preciso ser
craque em economia, pra saber que a declaração “...-
O Brasil não tem um sistema financeiro
com problemas, nós não tivemos nenhuma situação que caracterize desequilíbrio
estrutural...”, dita na reunião de cúpula
ainda essa semana em Bruxelas, é educadamente chamada de inverdade, muito
embora conheçamos bem nome disso.
Ora, amigos, dizer em alto e bom som que... “O Brasil não tem um desequilíbrio fiscal estrutural”, nos dá por refletir e perguntar de novo...: Para quem realmente ela se dirige quando fala?
Recomendar que a população, sangrada em seu orçamento doméstico, endividada e
sem controle algum dos parcos recursos já comprometidos com as contas
estouradas, continue a consumir, beira as raias da tirania fabulesca.
Temos dois problemas? Seca do Nordeste e Ajuste Cambial?
Por que as obras da transposição do São Francisco, jamais foram terminadas,
apesar de ultrapassar os valores do orçamento em muito?
“...o Brasil está “extremamente preparado” pra enfrentar
o momento de crise...” Para quem ela realmente se dirige quando fala?
Confessa a incompetência do Brasil para combater os “fatores externos”, como se
a tecnologia atual, não fosse o suficiente clara para nos informar todos os
dias que o mundo lá fora não está em crise.
“...- Por que até hoje não saiu um acordo entre a UE e
os Estados Unidos? Por que nunca saiu um acordo entre a UE e o Japão?...”
Até mesmo o mais desinformado brasileiro saberia responder isso. Não há
acordos, porque não precisam. Porque não há incompetência, porque não há uma
equipe econômica praticando uma medida de erros de proporções irreparáveis. Por
que há maestria e responsabilidade dos Estados Unidos e do Japão com seus
povos. A grosso modo, não é a casa do vizinho, responsável pelo que acontece em
nossa casa.
Fim de superciclo das commmodities? Não teria querido dizer começo?
A duras penas, estamos começando a entender o que vai
significar inflação em “duas casas decimais”, porque a grande maioria dos
brasileiros simples, não sabe o que é PIB, então, dificilmente compreenderá o
efeito da retração. Mas as gôndolas de supermercado..., essas sim, falam a
verdade popular clara e compreensível para o povo gado brasileiro.
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Publicado originalmente em: Ossami Sakamori Blogspot