Nos últimos tempos, nos
transformamos mesmo em “quase” tudo de ruim. Considerando a margem de erro
clássica de “para mais e para menos” que até já virou até piada nas redes, o
país do partidão acabou com nossas esperanças de sermos “The Champions” em
qualquer coisa de bom valor mensurável nos padrões mundiais.
Perdemos posições no ranking de
quase todos os padrões. Mas para citar alguns verdadeiramente importantes: o
PIB, que em 37 posições avaliadas ficou na trigésima sexta (em 2014); o ranking de educação nos levou à posição 38
de 40; o ranking internacional de competitividade, em que caímos para a posição
57 e etc . Estranhamente, nesse último caso,
conseguimos com esse governo, ficar atrás de países como Costa Rica,
Panamá e África do Sul.
Ainda
mais curioso, é saber que o governo PT investiu através de empréstimos, US$
152,8 milhões, só numa via rodoviária no
Panamá.. enquanto éramos batidos pelos panamenhos nesse ranking de
competitividade. Somos ricos , não é?
Então me debato no meu raciocínio
simplório (de que uma unidade é uma parte de um todo) e trago tudo para a
lógica básica da economia doméstica simples, a fim de que eu mesma consiga
compreender o significado disso tudo.
De onde vem todo esse dinheiro que
não conseguiu nos colocar em 1º lugar em coisa alguma no mundo, mas financia
obras que alavancam boas posições de outros países? É como se perguntar em
casa, como podemos financiar uma piscina no vizinho, enquanto nossa situação
não nos garante ao menos que tenhamos um quintal decente?
Nesse instante, lembro-me das
palavras de Margaret Thatcher em que diz: “...O estado não tem outra fonte de
recursos, além do dinheiro que as pessoas ganham por sí próprias...” e “...não
existe essa coisa de dinheiro público, existe apenas o dinheiro dos pagadores
de impostos”.
Está na cara que pagaram essa
piscina no vizinho, com o dinheiro que ganhamos. E mais ainda, se foi mais caro
do que podíamos, a dívida entrará pelos nossos bolsos, bem no fundo. Agora vem
a parte cruel do acordo, há um agente que negociou tudo em segredo e nós nem
sequer sabemos os termos desse acordo. Esse agente é representado pelo governo
cujo papel de ditador tem exercido brilhantemente dentro de nossa própria casa.
O Brasil tem vivido, assim por
dizer, uma “quase ditadura”, contrabalançada por uma “quase democracia” que
desaparece sumariamente dia após dia, enquanto a ditadura toma vulto. Em que
acreditar? Bem, em nossa casa precisaríamos exercer nossa capacidade de cuidar
dos nossos. Reaver a autoridade de legítimos proprietários, remover o agente
pernicioso intermediário, e tomarmos nós mesmos as rédeas de nossos
destinos.
Por: Mônica Torres
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Publicado originalmente em: Grupomoneybr