quarta-feira, 13 de maio de 2020

Deep State, um Governo Paralelo

      Não costumo fazer desabafos, mas minha alma brasileira angustiada, já não aguenta mais ver tanta luta inútil, quando está bem claro que o problema do Brasil hoje, é o DEEP STATE (aquela porção do Estado, a que não temos acesso). Nesse bojo, se encontra o STF, com membros aboletados no cargo, com poder de decisão, julgamento, punição, sentença, e agora de legislar, vetar, fazer e acontecer conforme acham conveniente. 

        Embora tenhamos escolhido representantes políticos, nem um de nós escolheu juízes “pra não se poder tirá-los de lá, quando necessário”. Assim, o Brasil está cheio de cargos ocupados por indivíduos que não podemos tirar. Estão no Ministério Público, na Polícia Federal, nas secretarias, nos departamentos de justiça, nas procuradorias, etc. 
Tudo isso foi aparelhado pela esquerda, de forma que há uma distância abissal entre povo e “eles”. Apoiados pela CF-88 (o maldito manual da impunidade), os donos  do Brasil, fazem o que querem, incluindo GOVERNO PARALELO. 

      Tenho observado, que depois do impeachment da Dilma, todo o povo se perdeu em focos diversos, deixando de enxergar que há uma sequência a ser seguida, cujo próximo passo, seria desaparelhar esses cargos e desmantelar o DEEP STATE, para somente depois dos tiranetes varridos dos cargos, passarmos para a próxima e urgentíssima etapa, rasgar de vez a constituição de FHC, e escrever uma nova, incluindo a proibição de partidos com viés comunista,  se criarem nesta terra. 
Agora a pergunta: Quem pode fazer isso? 
Não adianta bater panela, fazer faixas, lotar ruas, carreatas, CPIs, pedidos de impeachment, Assinaturas em petições, hashtags, lives, compartilhamentos... nada! Nada disso adianta. Estou cansada de ver o presidente que escolhemos (tão cheio de coragem, boas intenções e patriotismo), decretar hoje, e ser derrubado amanhã. 

          Então de novo a pergunta: QUEM PODE DERRUBAR O DEEP STATE?
Na minha cabeça, só vejo “um soldado, um cabo e um jipe”...
(Por: MônicaTorres)

sábado, 15 de fevereiro de 2020

Sua Santidade & Sua Inocência

O mundo hoje amanheceu sabendo que Sua Santidade, recebeu *“Sua Inocência“* (o condenado), em um encontro privado, cujo assunto, longe de “arrependimento e perdão” (requisitos tão importantes para a prática do cristianismo), foi tão somente uma reunião de camaradas, para se divagar sobre  “o mundo ser mais fraterno”.  

A esquerda agradece. O que parece ser “sem importância dentro de alguns dias” (porque os escândalos não duram mais do que uma semana no Brasil), é mais perigoso e profundo do que se pensa, pois amálgama elos aparentemente invisíveis, mais tão sólidos quanto uma rocha. 

O condenado (morto nacionalmente), encontrou um aval, um aliado importante,  um suporte, um perfeito militante para sua causa. O Papa é conivente (porque inocente não é). O mundo todo sabe que o condenado é condenado em 3 instâncias, tendo sua prisão sido relaxada por decisões arbitrárias cuja principal característica, é ter sido tomada à revelia, e em detrimento de toda uma nação. Sua Santidade sabe disso em detalhes. 

Mas o que “pode” um encontro desses? T U D O! o sumo sacerdote tem visibilidade em todo o mundo cristão, e ainda mais preocupante, no mundo islâmico. Todos os olhos do mundo se voltam para o Papa. É claro que uma só palavra a favor de qualquer coisa, é ouvida, analisada e acreditada pelos fieis. O que deseja o condenado, senão a busca pela posição, a tentativa de moldar um herói magnânimo, para que uma vez trazido de volta à vida, possa influenciar o mundo a seu favor?    

O Brasil ainda está perdido, mas o povo não é capaz de ver através do véu da ignorância e da distração. 

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Engenharia Social Brasileira

De uns tempos pra cá, expressões antes desconhecidas, têm encontrado seu lugar na lista de uso diário da população mundial. ‘Engenharia Social’ (arte de manipular pessoas) é uma delas.

O termo quer dizer mais do que a semântica traz à luz. A tradução simplista de ‘Engenharia Social’, ou… seu significado linguístico, apesar de ajustado à imagem das palavras, está ainda longe de fazer justiça à importância do contexto introjetado nessa expressão. É mais do que uma expressão, é uma metodologia de orientação social segundo diretrizes cuidadosamente traçadas segundo uma agenda global.

Talvez seja fantasioso e romântico, engessar opiniões e alimentar crenças em ‘teorias de conspiração’, pelas quais, estaríamos todos transportados para o mundo de George Orwell em sua obra ‘1984’, mas não é errado lembrar que grandes conspirações com propósito de domínios dos povos, nasceram de persuasão desses povos, através de aliciamento por discursos e métodos bem organizados. Se olharmos um pouco para trás, confirmaremos isso na revolução russa, na segunda guerra mundial, na revolução cubana, e mais recentemente na Venezuela.

Eles vêm tentado acertar e começam aparando as arestas na correção de erros do passado. A Engenharia Social, vem com uma proposta inovadora, limpa, acessível e colorida aos olhos distraídos e as mentes desatentas, para sua investidura. Há na técnica, um desmonte de conceitos, e o uso de dois recursos imbatíveis: A sedução para os seduzíveis, e a persuasão para os resistentes.

A oferta do sucesso ou do ostracismo, é o X da Engenharia Social mundo afora, variando seus procedimentos de acordo com o pacote cultural de cada povo. Assim, o aliciamento parece ir desde a propaganda subliminar, até a abordagem direta através de ameaças ou prêmios a indivíduos de destaque social transformando-os em seu devido tempo, em veículos diretos da propagação dessa agenda silenciosa.

Tudo é moldado em cima de relativismo, de pontos de vista, ao contrário do objetivismo sólido, que defende a iniciativa individual, segundo regras e crenças pessoais. Desconstrói-se a referência, em comparativos entre ruins e piores. O emprego do choque, providencia essa sensação de relativo conforto com o “menos ruim”.

Em exemplo bem brasileiro? Nossa política está cheia deles. Já não nos chocamos mais com os roubos nas casas de 6 zeros… porque já fomos lesados em bilhões. Toda nossa população está de certa forma, arrebatada pela oferta da Engenharia Social à moda brasileira. Se de um lado, o mundo corre risco de ser tornar escravo voluntário (se é que se pode usar essa expressão controversa), no Brasil a grande jogada é aplicar o jogo do disfarce.

Se levarmos a sério as afirmações sobre a Engenharia Social e procurarmos os exemplos de que tanto se fala, em nossa sociedade iremos encontrá-los bem definidos e empregados em larga escala pelo território desse país continental.

Na Engenharia Social a desconstrução de alicerces morais e éticos, pretende modificações para tanto os grandes grupos, quanto para a menor célula social… a família. Nós, brasileiros, quase já não temos essa moral e ética em destaque e a liberdade já se tornou libertinagem há algum tempo. As sementes dessa metodologia estão plantadas nos diversos corredores sociais e bem representadas em órgãos públicos.

Aqui prevalecem as teorias do choque e a da sedução, mas tudo é feito através de dinheiro. Apresenta-se o absurdo de forma banal, até que se torne aceitável. As notícias brasileiras sobre rombos astronômicos, sobre práticas ilícitas absurdas, sobre crimes, desvios, desrespeito às leis pelos próprios fazedores de leis, funcionam como uma vacina… é a teoria de choque em ação, aprontando cada brasileiro para se sentir confortável com desgraças menores.

Mônica Torres
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Publicado originalmente em : Grupomoneybr

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Cangaço ou Coronelismo

O coronelismo é uma cria completamente brasileira, e nunca teve tão em voga. Haja vista os comportamentos desregrados e imperativos singulares das importantes “incelenças” que estão no poder. É uma oligarquia com chapéus de couro e chicotes. Escravagista de carteirinha, o coronelismo, em outros tempos, foi cantado em versos, apreciado em novelas, cujas figuras principais sempre usaram terno e gravata, pulseiras tilintantes, e.. claro,  não faziam mal do lado de trás da tela.

Abra-se noutra aba o conceito de coronelismo para comparar aqui com a rotina do congresso e surpreender-se-á o leitor, com as semelhanças. Confira nas wikis… Há quem compare ao feudalismo, mas o viés ilícito e criminoso, o coloca num contexto muito mais feroz.  É a cara do nosso congresso de hoje. A novidade é que agora há uma sede, um quartel que os arregimenta nos corredores dos prédios públicos de Brasília.

Características como fraude eleitoral, voto de cabresto, políticas de conveniências, conchavos e manobras ilícitas para se manter no poder estão nos conceitos de coronelismo. Enfim, somente a abolição dos chapéus é o que os diferencia dos parlamentares. Veja, leitor, que as fraudes eleitorais, não se dão apenas nas urnas eletrônicas, mas no formato ineficiente da lei, que não dá respaldo à ordem, e é permissiva com arranjos de permanência em cargos e funções exercidas. Voto de cabresto é um termo popular pitoresco para se dizer chantagem. É tudo muito feio e nocivo.

Das políticas de conveniência, dos apadrinhamentos, ah.. esses são uma prática tão corriqueira, que há “incelenças” que realmente não se lembram mais, se houve algum dia em que governantes portaram-se de forma diferente. E nós, paramos aqui para refletir e nos lembramos daquele político cínico nas nossas lembranças, nas manchetes recentes… o sorriso de escárnio e as palavras de hipocrisia de quem não se preocupa em sequer “parecer” humilde..

A política é um baile que nunca acaba. Trocam-se de roupas e de pares, mas tudo se faz para se continuar no grande salão de dança. A república velha parece voltar e assombrar nossos sonhos de mudança. O coronelismo está de volta com uma roupagem apenas alinhada com a atualidade, mas os propósitos são os mesmos e o Brasil nunca esteve tão desprotegido e enterrado no meio de um livro de 446 páginas ora rasgado.

Já passamos da fase da letargia, já superamos a Síndrome de Genovese, já não mais nos portamos com alienação ante as patifarias diárias dos políticos sujos, as redes sociais nos ajudam, mas não conseguimos imprimir força o suficiente para mover o eixo dessa engrenagem podre, não conseguimos separar o joio do trigo.

Os descalabros são tão grotescos que poderíamos chamá-los de kafkianos, para não ter que escolher entre os muitos nomes dos candidatos aos cargos de coronéis de estrume, que concorrem para permanecer nos “trends”. Eles estão jogando um “tudo ou nada”, que se limitam ao tempo de suas permanências no poder. São homens em fins de mandato, carregados de processos, sem respeito, sem o menor pudor de prejudicar uns aos outros e ao povo que os elegeu.

Só podem estar loucos, insanos, desarrazoados os que desejam que um juiz não interprete a lei, quando em contrapartida, eles mesmos manipulam as leis em seu favor, contando com as brechas do direito.

O STF não tem sua base no direito criminal, porque nunca se imaginou chegar a esse ponto, em que um tribunal maior, precisasse julgar processos dessa área. Isso era próprio do mundo do crime comum.

Procuramos entre nós, um líder que seja capaz de nos restaurar a fé… que nos mova na direção do sucesso, da evolução, que nos leve pela senda do progresso. Estamos cansados, fatigados mesmo, da falta de pudor dos poderosos de todos os poderes. Chega de depravação! É preciso devolver o que resta do Brasil ao seu povo, para que este, lhe limpe as feridas e siga em frente.

Por: Mônica Torres
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Publicado originalmente em: Grupomoneybr

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Manda quem pode, obedece quem tem juízo

Afinal, quem manda no Brasil?
Governos vêm e vão e a população continua dividida em maioria adormecida e minoria pensante, em cuja preocupação, freme a questão: Quem governa é realmente quem manda?

Uma olhada apenas de leve pela história, é suficiente para se ver que o caos foi sempre o melhor terreno para se desenvolver monstros. Assim acontece nas ditaduras, assim acontece na corrupção.
O que há de inédito no governo atual? A “coletividade”. A colaboração entre os diversos presidentes. 
Não tivemos a clássica transição de um governo para outro, mas, para “outros”.
As instituições nunca estiveram tão fortemente amarradas umas às outras, neste país. Resta-nos saber de que são feitos esses laços… STF, Executivo, Legislativo e adjacências manchadas.

A pequena parcela pensante deste povo, é capaz de jurar desafiando as leis da física, que mais de um corpo ocupa o espaço da presidência, ao mesmo tempo.

A ânsia por mudanças manifestada na população votante, se de um lado representa o legítimo anseio de evolução, é também o nutriente aproveitado nos planos governamentais, para manter a ficha corrida na gaveta e aquele poder tilintante em seu entorno.

A corrupção é a forma mais agressiva de domínio que existe, pois escraviza governos e governantes. Encontra eficácia na prática em rede. Exige conchavos, exige tolerância e subserviência. Está constantemente exigindo espaços, provas de lealdade. Constantemente mede forças, ajusta limites conforme as conveniências pessoais. O medo é a mola motriz.

Os corruptos, ah…, são mesmo intrigantes os nossos empoderados, seus métodos de ocuparem posições em revezamento. Surgem em qualquer tempo e vêm de todo lugar. Como vírus, permanecem latentes, aparentemente inexpressivos, protegidos por políticas sem destaque, até eclodirem nos hiatos sociais e nos invernos mais cinzentos da economia.

Voltando à presidência coletiva, que triste momento brasileiro, este, em que todas as instituições públicas, parecem tão envolvidas umas com as outras, tão fortemente comprometidas com protecionismos que em nada beneficiam o povo e que se fortalecem a cada almoço de conciliação.
Abra os olhos, Brasil!

Há até manifestações de gentilezas, que qualquer um de nós, lúcidos, poderíamos jurar impossíveis de acontecer.
E há quem diga que eles são fracos…
Tão unidos assim (eu sei… a palavra deveria ser ‘mancomunados’), quem pode contra a “presidência coletiva”, não é mesmo?

Se a figura maior de nosso estado, é capaz de levar recados, resta saber… Quem é que manda aqui, afinal?

Por: Mônica Torres
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Publicado originalmente em: Grupomoneybr

domingo, 18 de setembro de 2016

Fora, palhaços!

O circo dos horrores começou!???
Nada de pânico! O povo brasileiro terá duas reações diante das barbaridades e bizarrices que compõem o perfil dos candidatos (veja o vídeo), das próximas eleições: Gargalhadas, ou indignação. Acredite, há quem ache graça nisso.
O fato é que não temos o direito de dar gargalhadas diante da encenação aberrante em que se tornaram as chamadas políticas dos candidatos, na propaganda eleitoral.
A sequência de vídeo clips dos candidatos é um circo de horrores!!

Onde reclamar? O que fazer depois de se ver um vídeo desses?

Passado o choque, podemos cruzar os braços? Definitivamente NÃO!!
Para entender o trabalho que teremos de enfrentar, é preciso compreender a estrutura de poder responsável: A JUSTIÇA ELEITORAL. Então… mãos à obra!
No caso das próximas eleições, o juízo competente para aceitar um registro ou decidir sobre uma impugnação de candidaturas, formalmente chamada de AIRC (Ação de Impugnação de Registro de Candidato), é dado aos juízes eleitorais, por tratar-se de candidaturas a prefeito, vice e vereadores.
Cada junta eleitoral é composta de um juiz de Direito, que a preside, mais dois ou quatro cidadãos idôneos.

Parece respeitoso esse conceito de cidadãos idôneos, cuja competência inclui resolver entre outras coisas, impugnações. Então vamos considerar que… sim! há cidadãos idôneos, dispostos a cumprir a lei e ajudar na restauração da ordem e da dignidade deste país.

A justiça eleitoral, acumula funções, administrativa, normativa e consultiva e tem poder de polícia também. Relativamente às funções na jurisdição (as zonas locais), entre outras coisas, atua na solução de conflitos como a ação de impugnação de registro de candidatura (AIRC).

Então.. por que esse pessoal de caráter “idôneo”, está permitindo que isso aconteça e …que candidatos assim “anômalos”, se registrem e proclamem uma enxurrada de deboches (até convite às drogas, há), que chega a ser imoral? Não estamos tentando passar o Brasil a limpo?
O que torna um candidato inelegível? Que critérios são exigidos ao cidadão que deseja se candidatar ao cargo público? Você vai se surpreender com a pobreza das exigências. Veja aqui

Vamos esclarecer uma coisa: os fazedores da lei, contavam com cidadãos decentes e dignos ao longo das inúmeras eleições de nossa democracia, ou então… a lei é frouxa nesse sentido. Nossa CF, considera inelegíveis, (art.14), os analfabetos (no entanto temos 7 candidatos analfabetos nesta eleição http://www.tse.jus.br/eleicoes/estatisticas/estatisticas-eleitorais-2016/candidaturas ), estrangeiros, militares da ativa e parentes de chefes do Executivo, mas nada diz sobre a capacidade moral ou social, de fato, de exercer um cargo de liderança e serviço à população, nem mesmo há um critério que mensure isso. Resultado: O processo virou uma grande sordidez, uma esculhambação com contornos de piada de mal gosto.

A lei, foi modificada por duas vezes depois, incluindo a condição “ficha limpa”, que até hoje não consegue contemplar os cidadãos, com candidatos realmente adequados.
Há ainda um parca lista de documentos para o registro de uma candidatura, que pode ser escrita aqui em poucas linhas:
– Cópia da ata da convenção partidária de indicação;
– Autorização do candidato, por escrito;
– Prova de filiação partidária;
– Declaração de bens, assinada pelo candidato;
– Cópia do título eleitoral ou certidão, fornecida pelo cartório eleitoral, de que o candidato é eleitor na circunscrição ou requereu sua inscrição ou transferência de domicílio no prazo de um ano antes da eleição.

Se vamos querer mudar isso, precisamos apontar os erros e reclamar nos lugares certos e às pessoas certas. Procure a instituição responsável na sua região e faça sua reclamação. Encontre aqui sua região… http://www.tse.jus.br/institucional/tribunais-regionais e vamos passar o Brasil a limpo!

Por: Mônica Torres
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Publicado originalmente em: Grupomoneybr

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Últimos dias

Às vezes, governantes, ao longo do caminho de sua vida pública, trilham em curvas sinuosas, rumam por atalhos estranhos para o sucesso, bordejam penhascos e se detém por tempo demais diante dessas profundezas abismais. A vaidade pode transformar um homem, e enganá-lo a respeito de si mesmo e de tudo à sua volta, até transformá-lo em candidato a “deus”. Pode dobrar joelhos ao vício da usura, aos holofotes do sucesso, aos vultos falsos da camaradagem.

“Quando se olha muito tempo para um abismo, o abismo olha para você ” , assim disse Niestzsche. O que quer que se faça, o que quer que se diga, a falsa democracia mergulhará nesse abismo sem volta. Está acontecendo agora.

O poder é uma força motriz capaz de construir heróis e monstros. É capaz de quebrar o mais resistente intelecto, fazer ruir o mais firme elemento, de tal forma que apenas o homem de muita fé e muito atento, livre-se de estragos em sua alma.

Nesses últimos anos, estivemos perdidos em democracias de fachada, processos desviantes, em eterno conflito com a democracia virtuosa, as elites descuidadas se renderam à sedução do falso brilho do sucesso, enquanto os excessos e decadência de valores, formaram monstros, pela negligência, pela vaidade e pelo desejo de poder. Tivemos a ascensão da usura, do perdularismo, da mentira, da arrogância e da pretensa onipotência nos governantes e poderosos de ocasião. Conceitos falsos formataram uma democracia fraudulenta, que escondeu nada menos que o oportunismo tácito onde os ovos de serpente se aninharam em partidos ainda vigentes.

Presidentes em grupo, é o que tivemos. Elegeu-se um títere cujos fios não puderam ficar invisíveis e que segundo o desejo condensado de uma instituição ilegal e inconstitucional, subverteu o conceito de pátria, suprimiu a importância dos valores cívicos, destroçou a honra brasileira, vilipendiou a carta magna, pisou os exércitos, perverteu os conceitos de família, e como numa vingança interminável, maculou a pureza das crianças dessa geração, com uma desconstrução social sem tamanho, onde é difícil mensurar até o tempo para que se refaça dos danos, o país.
Mas ainda nos perguntamos que coisa estranha é essa chamada poder e até onde ela pode…
De repente, nos enxergamos uns aos outros, nus, de uma vez só, no meio de uma vaga gigantesca.
Os pilares da democracia constitucional, foram rachados, em nome de uma democracia totalitária e perversa que conduziu o país, à quebra da sustentação econômica, cultural e convivencial. No conceito aparente de proteção, sob o disfarce tênue de provedor da democracia plena, pretendeu sedimentar uma imersão integral do Estado na vida brasileira, em seu completo conjunto de atividades. Em outras palavras, exercer plenamente o controle do corpo social em.. “cabeça tronco e membros”.

Ao sopé do vulcão Pompeia foi edificada. E assim também foi edificada no Brasil, a democracia totalitarista, que se implantou na oportunidade dos governos de esquerda. Ao sopé do vulcão Pompeia foi totalmente soterrada, e assim será a postura de ativismo revolucionário falso e maléfico que tem separado brasileiros, como se tivéssemos nascido filiados a partidos. A pirâmide dessa ideologia virá abaixo!

A complexidade da democracia constitucional favorece a adesão dos cidadãos mais simples ao assistencialismo proferido nos discursos de esquerda. Para esses cidadãos, são vozes simples de se entender e promessas bem-vindas. Mas na prática, os discursos são vãos.

Nossa Pompeia sucumbirá também, ao calor do processo vulcânico das sessões do congresso. É inevitável, porque foi construída “no erro”. É culpada!!! Mas não se engane o povo salvo dessa expiação, porque enquanto não se fizer uma reforma adequada, com leis fortes, com punições eficazes, conceitualizando adequadamente os crimes que hoje são considerados menores, tratando os cidadãos com igualdade perante a lei e praticando uma justiça eficiente onde mesmo os julgadores são alcançados por ela, o Brasil viverá ainda à sombra da democracia falsa e perversa em que seus governantes (que são muitos..) jamais se comprometerão com o pacto constitucional.

Por: Mônica Torres
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Publicado originalmente em: Grupomoneybr