Um olhar amplo e mais apurado de qualquer
cidadão comum observador, para a atual infiltração do comunismo no Brasil
travestido de socialismo, vai se deparar com um aspecto muito mais sombrio do
que outrora, nas investidas dos simpatizantes de Carlos Prestes.
A ideologia comunista na época de 50, que
contava com campanhas mascaradas Pró-Paz, e precisava de grande concentração
humana para se difundir, enfrentava a vigilância natural da sociedade
conservadora, a diligência impecável da força militar, além de enfrentar-se com
dificuldades que passavam pela dificílima derrubada de valores familiares e
culturais. A campanha falhou. Naturalmente.
Na linha de montagem da estrutura do
partido, era necessário o equilíbrio de forças cujos 4 pilares eram: 1 –
Operariado, 2 – Campesinato, 3 – Juventude e.. 4 – Mulheres. Mas a distribuição
desses grupos não guardava as proporções adequadas para a vida da campanha. A
massa de operários sempre guardou o maior contingente de adeptos. Em razão disso, o partido sempre valorizou e
se dirigiu ao campo, buscando nesse meio atrair trabalhadores agrícolas.
Reconhecendo na cultura da época, a nítida
dominância dos grupos de jovens pelos grupos mais velhos e conhecendo
estatisticamente a pirâmide de idades da população brasileira à época, o
partido achou necessário aliciar a juventude para compor as hordas.
A mais arriscada e mais danosa de todas, a
adesão feminina, graças a Deus não aconteceu. Com ela se teria o rompimento da
unidade familiar brasileira. Nesse ponto, a valorização do conjunto cultural
conservador, o conjunto de regras da boa prática social e familiar, adotadas
pela nossa sociedade à época, nos salvou do subjugo da ideologia comunista.
Agora não necessitam mais tramar pelas
alcovas. Venhamos para hoje com as observações cruciais: A ascensão desse
partido se deu já a partir do ponto mais alto do estado, depois de ocupados os
pontos chave estratégicos , beneficiado pela boa tecnologia mal usada nas
urnas. Não foi nem será necessário, grande concentração de massa humana a não
ser para servir de suporte econômico à ideologia esquerdista. Nunca foi tão
fácil, difundir, aliciar, conquistar e corromper. A internet é uma aliada
indispensável nessa jornada socialista. Não haverá lutas bélicas, porque as
armas são os meios de comunicação de um lado e de outro, que logo mais através
de marcos regulatórios, serão removidos das mãos do lado oprimido, antes que
ele entenda de fato toda a trama. Matar-se-á pela economia: de fome, de
frustração, de indignidade e vergonha. Enfraquecer-se-ão os mais sólidos
valores: os morais. e assim “tudo estará consumado”.
E a sociedade, hoje já desprovida dos valores
morais mais nobres, que não eram apenas privilégio de classes ricas, mas de
todo brasileiro bem criado, agora simplesmente aplaude, alienada ou indiferente
em sua maioria. Não é que estão dormindo, é que quase não há mais valores a
serem lembrados, porque foram preteridos e sucumbiram à falsa evolução.
O que resta? Novamente os velhos valores
de “unidade familiar”, que ainda são a última resistência nacional. Neles estão
depositadas as últimas esperanças de sobrevivência de nossa democracia. Porque
para que se entenda o principal ângulo comunista, é preciso lembrar de que o
conceito de “família” como é estruturado o nosso, não existe. Há apenas a
grande mãe socialista travestida de “pátria educadora”, que ensinará sua lição sistematicamente aos filhos,
que por fim serão apenas seus escravos. A nossa família como é estruturada
hoje, está fadada a morrer pelas mãos sujas da esquerda, num futuro muito
próximo. É para a família que devemos voltar nossos cuidados. É para a família
que devemos fazer nossos maiores esforços, porque toda a atmosfera socialista
que já respiramos, já está consolidada a nosso desgosto. Apenas nossos
descendentes poderão mudar o curso da história.
Por: Mônica Torres
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Publicado originalmente em em: Ossami Sakamori Blogspot