“O dinheiro tem que servir, não governar.” (Papa Francisco).
Vil metal? JAMAIS!!! Agora sim, uma
apologia declarada ao capitalismo. E antes que os mais exaltados
divirjam sobre o significado delicado da palavra, vamos levá-la ao nível
“qualquer um pode entender”: É de “DINHEIRISMO” mesmo, que vamos falar;
é do bom e velho “sistema econômico dos lucros”, a melhor prática de
recompensa material, inventada pelo ser humano, o passe, o ingresso, a
senha, o recurso mais adequado para a realização, para o produto.
É nesta fase mais conturbada da economia
brasileira, que brotam as questões importantes sob o ponto de vista mais
analítico. É claro que deixaremos de lado a hipocrisia das
interpretações críticas das escolas socialistas, levadas a termo pelos
seus mentores e sua massa de manobra, e nos ateremos mesmo à visão
realista e comprobatória. Em suma.. o 2+2=4 nosso, de cada dia, claro e
exato de se entender.
Indiferente às perspectivas de análises
diferenciadas entre uns e outros (porque há os que consideram que a
“economia mista” é parte integrante desse sistema econômico), o
capitalismo não é matéria que pertença a governos, nem mesmo que deles
se utilize para sua existência. Eis pois, talvez, a oposição mais
significativa, o remédio mais potente e eficaz contra os sistemas
políticos retrógrados que têm seu sucesso no controle dos bens alheios.
Porque a despeito de sua hipocrisia, os governos totalitaristas se valem
muito bem do capitalismo e têm em suas regras, espaço reservado para
alguma liberdade concedida aos investidores independentes a fim de que
haja uma fonte de ganhos para manter seus projetos mirabolantes de
poder. Claro que tudo isso é com a seletividade da escolha deles. Assim
nascem as mega comprometidas Fri… da vida.
Há porém dois expoentes a se considerar,
no descontrole de todo sistema econômico: Os “excessos” e a “quebra de
instituições” de base de uma nação (sociais, jurídicas e culturais).
Isso se parece com um país que você conhece? Certamente você parou para
conferir na memória, as instituições que consegue se lembrar e os
excessos cometidos, e em T-O-D-A-S elas viu esses sinais (de quebra)…
inchaço no corpo de servidores, abuso de poder, burocracia,
ineficiência, impostos altíssimos, insegurança, inflexibilidade nas leis
de trabalho, intransigência, falta de decoro, corrupção, negligência
com a atenções básicas sociais e toda sorte de más práticas que
degeneram a plenitude de um sistema econômico sadio.
Os países cuja quebra acontece, começam
por desonrar compromissos e pactos. A confiança despenca e o nível de
competitividade cai, porque esse é proporcional ao nível de confiança e
assim se tornam isolados. É bem assim, como numa instituição pequena,
onde se pratica a usura e desrespeito ao dinheiro e aos colaboradores
econômicos (clientes e fornecedores). Perde-se a credibilidade e com ela
vem o ocaso econômico, o declínio, a ruína e a falência. Já sentimos o
bafejar desse hálito de fracasso..?
Não há tolos aqui, todos temos visto a olhos nus, ainda que tardiamente, os efeitos desses acontecimentos em nossa terra.
Há um caos tão largamente instalado, uma
desordem tão manifesta, tão cuidadosamente instaurada em nossa economia,
que não fosse pelo tamanho continental desse país (difícil de
controlar, portanto também difícil de quebrá-lo todo de uma só vez), já
estaríamos a pedir esmolas, com exceções dos “selecionados” contemplados
pelo apadrinhamento público, é claro! Não fosse pelas riquezas naturais
(mas que também acabam, não se enganem!) que nos são fartas em todas as
regiões aqui pela graça de Deus, já estaríamos pedindo esmolas.
O capitalismo é o sistema econômico em
que o Estado é, senão mínimo, …nenhum. O capitalismo, é o sistema onde
os meios de se produzir e se alcançar resultados, são “privados” e
portanto sagrados. São a garantia de que todo homem trabalhador se
diferenciará de outro, produzindo para si conforme seu mérito e talento.
Isso é justo!
Mas eu não vim aqui pra mostrar o óbvio
(a que o poder atual nos está submetendo), nem mostrar os estragos que
já conhecem de todo e que seria difícil enumerar, de tantos que são…,
mas para trazer à tona “o implícito” e convidá-los a pensar, a se
perguntarem e se responderem… “a quem interessa a quebra da economia de um país.. e para que de fato ela é necessária ?“
Por Mônica Torres
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Publicado originalmente em: Grupomoneybr