O mundo hoje amanheceu sabendo que Sua Santidade, recebeu *“Sua Inocência“* (o condenado), em um encontro privado, cujo assunto, longe de “arrependimento e perdão” (requisitos tão importantes para a prática do cristianismo), foi tão somente uma reunião de camaradas, para se divagar sobre “o mundo ser mais fraterno”.
A esquerda agradece. O que parece ser “sem importância dentro de alguns dias” (porque os escândalos não duram mais do que uma semana no Brasil), é mais perigoso e profundo do que se pensa, pois amálgama elos aparentemente invisíveis, mais tão sólidos quanto uma rocha.
O condenado (morto nacionalmente), encontrou um aval, um aliado importante, um suporte, um perfeito militante para sua causa. O Papa é conivente (porque inocente não é). O mundo todo sabe que o condenado é condenado em 3 instâncias, tendo sua prisão sido relaxada por decisões arbitrárias cuja principal característica, é ter sido tomada à revelia, e em detrimento de toda uma nação. Sua Santidade sabe disso em detalhes.
Mas o que “pode” um encontro desses? T U D O! o sumo sacerdote tem visibilidade em todo o mundo cristão, e ainda mais preocupante, no mundo islâmico. Todos os olhos do mundo se voltam para o Papa. É claro que uma só palavra a favor de qualquer coisa, é ouvida, analisada e acreditada pelos fieis. O que deseja o condenado, senão a busca pela posição, a tentativa de moldar um herói magnânimo, para que uma vez trazido de volta à vida, possa influenciar o mundo a seu favor?
O Brasil ainda está perdido, mas o povo não é capaz de ver através do véu da ignorância e da distração.